Autor: Maria Carolina Pereira Rosa
Ilustrador: Patrícia Espírito Santo
Editora: Edições Nova Gaia
Eu li o livro da Pimpona.
A Pimpona era uma galinha bonita e boa poedeira mas as outras galinhas eram más para ela. Então, ela decidiu fazer como a Carochinha e enfeitou-se com rendas, fitas e laços de cores porque não queria ser branca.
As galinhas começaram à gargalhada quando a viram assim. A dona da quinta, a senhora Balbina veio a correr aflita. A Pimpona é que não achou muita graça à risota e foi-se embora.
Ela arranjou uma solução e foi-se pintar da cabeça às patas, com várias cores. No final da pintura ela sentiu-se bela.
Mas o que aconteceu foi o contrário e todos troçaram dela. Ela ficou triste e ia-se preparar para dormir no campo, quando o senhor Belmiro a confundiu com uma melancia, porque ela estava toda pintada de verde. Ela assustou-se e fugiu, e foi dormir para outro lado.
No outro dia foi à arrecadação buscar mais tintas e pintou-se de cor de laranja. Voltaram a fazer troça dela e até lhe cantaram uma canção. Ficou a dormir no campo sem voltar à capoeira. Mas a dona Balbina confundiu-a com uma abóbora e mais uma vez assustada, fugiu e foi dormir para outro lado.
Foi novamente à arrecadação buscar as últimas tintas e pintou-se de várias cores pensado que estava bela. Mais uma vez fizeram troça dela e a confundiram: desta vez, foi o filho da dona Balbina que pensou que ela era uma bola e deu-lhe um pontapé, indo parar muito longe da quinta.
Todos os dias a dona Balbina procurava a Pimpona mas ela não aparecia e começou a pensar que ela tinha sido comida por uma raposa.
Passado algum tempo a Pimpona voltou branca como as outras galinhas, mas vinha acompanhada por doze pintainhos. Todos ficaram felizes por ela voltar e já ninguém troçava dela. Até a ajudaram a tomar conta dos filhotes. Eles eram todos amarelos, menos um que era branco como a mãe e ficou com o nome de Pimpão.
Vitória, vitória acabou-se a história!
Ana Catarina