Turminha Fabulosa

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Segunda-feira, 03 / 01 / 11

Lenda da Bezerra de Monsanto

Autor: Tradicional

Ilustrador: Sarah Pirson

Editora: Expresso  

 

  

     Conta a lenda que há muitos anos a aldeia de Monsanto viveu durante muito tempo cercada por tropas romanas. Nesta época, o povo sofria por ver tantas pessoas a sofrer e outras mortas. Mesmo assim, nada os fazia desistir nem muito menos renderem-se aos inimigos.

     O chefe dessa aldeia tinha uma filha muito bonita que cuidava dos bezerros. Muito preocupado com a situação, o pai pediu à filha para ela sair da aldeia pois corriam o risco de terem de se render aos inimigos.

     Mas a filha não foi embora e ficou com o pai na aldeia. Então o pai pediu-lhe uma condição: entregar os bezerros para dar de comer aos seus homens.

     Ao fim de algum tempo já não havia quase nada para comer e já estava visto que os homens se iriam render. Mas a filha teve uma ideia: guardou a bezerra mais gorda e mostrou-a aos soldados romanos para eles verem como eles tinham o que comer e o pai disse que aquela tinha sido o que tinha sobrado do jantar do dia anterior. Os soldados ficaram surpreendidos pois pensavam que aquela terra já estava garantida, mas este acto enfraqueceu os soldados e eles regressaram ao seu país e Monsanto ficou uma terra livre!

     Os homens fizeram uma festa com música, comida e muita animação. Até hoje se festeja este acontecimento em Monsanto.

 

 

Pedro

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publicado por turminhafabulosa às 23:49
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

Os Ovos Misteriosos

Autor: Luísa Ducla Soares 

Ilustrador: Manuela Bacelar

Editora: Edições Afrontamento

 

 

         Era uma vez uma galinha que punha ovos todos os dias, mas a dona ia lá tirar-lhos. A galinha estava farta de pôr ovos porque a gente gulosa não parava de os comer. Por isso é que ela não tinha filhos.

         A galinha fugiu para a mata e construiu um ninho. Ela foi buscar o almoço e ao regressar encontrou no ninho ovos de várias cores. Ela cuidou dos ovos. No primeiro ovo tinha um papagaio, no segundo tinha uma serpente, no terceiro ovo tinha uma avestruz, no quarto ovo tinha um crocodilo e no quinto ovo tinha um pintainho. Ela ficou espantada!

         Uma perdiz disse-lhe para ela tratar apenas do pintainho dela e não ligar aos outros bichos. Mas ela também gostava dos outros bichos. Cada um tinha o seu modo de viver.

         Um dia apareceu no bosque um rapaz e viu o verdadeiro filho da galinha. O rapaz queria levar o frango. Os irmãos do frango vieram ajudá-lo e o rapaz fugiu com muito medo deles.

         A avestruz conseguiu apanhar o irmão e levá-lo até à mãe galinha. A mãe galinha fez um bolo para todos os seus filhos. Eles fizeram uma roda e cantaram uma canção.

 

 

Guilherme

publicado por turminhafabulosa às 19:58
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

Livro com Cheiro a Chocolate

Autor: Alice Vieira

Ilustrador: Daniela Gonçalves

Editora: Texto Editores

 

 

Este livro é composto por muitas histórias.

           

A primeira história chama-se “Assim é que é”.

       Fala de algumas vogais e também de consoantes. Fala do E que estava estafado porque a saltar ao eixo e a ser seguido por esquilos, viajou até Espanha em cima de um elefante. Estava cansado e adormeceu embrulhado no edredão. As pessoas não se conseguiam pôr de pé e o Zé não conseguia ir para a escola. Foram chamar o U que faz muito barulho e deu um urro que se ouviu no Uruguai. O E ficou com muita energia e as pessoas puseram-se de pé. O Zé pôs o boné e foi para a escola. O U achou que era muito importante.

           

 

A segunda história chama-se “O Rui fugiu de casa”.

       O João gritou que o Rui fugiu de casa. Toda a gente o procurou e ele não estava em lado nenhum. Ouviu-se o cão o uivar e a ganir e foi o João que o descobriu a dormir debaixo da cama. O Rui tinha dormido e sonhado que viajou de comboio e esteve em muitas terras. O pai ao ouvir a viagem gritou para o comboio parar que estava a ficar enjoado.

           

 

A terceira história chama-se “A Zaragata dos Brinquedos”.

       A Luísa e o Zé queriam sair, mas não podiam, pois o avô estava a dormir e a mãe queria que eles lhe fizessem companhia. Ele ressonava tanto. De repente entrou o Chico a bater no tambor. O avô acordou assustado a gritar que havia fogo. Formou-se uma confusão e a Luísa e o Zé saíram a correr e o avô voltou a dormir e a sonhar.

 

           

A quarta história chama-se “O Gigante Januário”.

       O jardim do Gigante Januário em Janeiro era o único que tinha flores de muitas qualidades. O Gigante Januário comia muito e um dia teve uma indigestão e morreu. As pessoas gostavam muito dele e espalharam as cinzas no jardim. Por isso em Janeiro o jardim já está todo florido. A cinza faz bem à terra.

 

 

            A quinta história chama-se “Conversa de Irmãos”.

       O João e a Joana eram irmãos e passavam o tempo a discutir um com o outro. Nunca estavam de acordo porque diziam sempre o contrário um do outro. Um dia tiveram um irmão que se chamava Alberto, mas ficou conhecido por bebé mais ou menos. Quando os irmãos gritavam a dizer o contrário um do outro, ele dizia mais ou menos. Já estavam fartos do mais ou menos e decidiram entrar em acordo um com o outro. O menino deixou de dizer mais ou menos. Então os irmãos tentaram mais uma vez e o bebé disse que não se podia falar mais com eles.

 

 

A sexta história chama-se “No quintal da minha avó”.

       No quintal da avó há muitos pássaros a voar. Já viveu em muitos lugares, na China, em Roma. A avó ainda gosta de correr todas as manhãs. Ainda sonha muito com a cidade de Roma.

 

 

A sétima história chama-se “Quem quer ir comprar pão?”

       A Inês foi comprar pão com os pais e à saída do prédio encontraram uns amigos que também queriam ir, mas o pai da Inês disse-lhes que estavam a fazer um jogo e só podia ir à padaria quem tivesse o nome com um assento. A menina mais pequena chamava-se Isabel então não podia ir. Mas ela arranjou uma explicação para poder ir porque em casa todos lhe chamavam Bé. Então foram todos, e foi ela a que trouxe o melhor pão.

 

 

  A oitava história chama-se “O seu a seu dono”.

       A Rita perdeu o cão e foi pedir ajuda a várias pessoas. O primeiro foi um polícia, a seguir ao padeiro e por último ao vendedor de jornais. A Rita disse como era o cão: pequeno, coleira encarnada, preto, chamava-se padrinho e gostava de correr atrás de pássaros. Iam à procura e de repente viram quatro cães a correr para eles. Um era pequeno, de coleira encarnada e gostava de correr atrás de pássaros. O cão ficou muito contente por encontrar a sua dona. O cão tinha dito aos outros como era a dona e eles levaram-no a ter com ela porque sabiam que era bom encontrar a dona.

           

 

A nona história chama-se “De camelo até Belém”.

       O António e a Mariana receberam um presente do avô: um peixe. Não sabiam se era menino ou menina e compraram mais peixes. Um conjunto de peixes chama-se cardume, um de cães matilha e o António disse que ia pedir uma alcateia, que era um conjunto de lobos. Achavam que também podiam ter um rebanho, mas o avô disse que era bom ter uma cáfila que são muitos camelos. Com os camelos, os meninos e o avô podiam ser os três reis magos e ir até Belém comer pastéis.

 

 

 A décima história chama-se “A bruxa Lindinha e o bruxo Bonzão”.

       A bruxa Lindinha estava convidada para ir ao baile das bruxas e o par ia ser o bruxo Bonzão. Experimentaram muitas coisas para vestir, mas havia um problema: não tinha animal para levar. Pensaram em muitos, mas não havia nenhum que desse no reino. O bruxo Bonzão emprestou um canzarrão que se chamava Bonzão, mas tinha de ficar no jardim. A bruxa ficou contente porque todas as pessoas iam querer saber quem era a dona do cão. A festa ia ser grande.

 

 

A décima primeira história chama-se “O melhor presente”.

       A princesa disse ao povo que se casava com quem lhe trouxesse o melhor presente. Começaram a chegar uns homens: o primeiro foi o príncipe Florêncio que lhe levou uma flor, mas a pricesa disse que não era original. A seguir foi o Príncipe Frioleiro que lhe levou um frigorifico, mas a pricesa queria um aquecedor. A seguir, o Sabichinho que lhe levou um livro, mas a princesa tinha uma vasta biblioteca e não queria mais livros. Quando disse que só atendia mais um, chegou um vizinho que não lhe levava nada. A princesa mandou-o procurar melhor e ele disse que trazia ar do seu país. A pricesa ficou contente e disse que ele era esperto porque não se pode viver sem ar. Casou com ele e ele prometeu que ia ser um bom rei.

             

 

A décima segunda história chama-se “Que tal é ele?”.

       A Marta começou a namorar com o Manuel, e disse à irmã porque gostava dele. A irmã disse à mãe, mas com outras palavras. A mãe disse à avó de outra maneira e quando a Marta foi lanchar com a avó ela perguntou como ele era. A Marta disse que era fixe e a avó disse que já tinha ouvido dizer.

           

 

A décima terceira história chama-se “Livro com cheiro a chocolate”.

       A professora emprestou um livro ao menino para ele ler, e ele pediu à mãe para o ajudar , mas a mãe estava ocupada e pediu para ele começar a ler para depois lhe contar. Mas o menino não queria ler sozinho e disse que a irmã do Pedro o tinha ajudado a ler e por isso, ia pedir a irmã dele emprestada. A mãe disse que não ia dar muito jeito. O menino disse à mãe que pedia ajuda à Tia Clara e ao tio Zé e a mãe disse para os convidar para lanchar e ao Pedro e à irmã. Todos juntos liam o livro depressa. O menino pediu à mãe para fazer um bolo de chocolate.

 

 

A décima quarta história chama-se “Os tesouros dão muito trabalho...”

       Uma noite, o António sonhou que viu uma escada ao pé da cama. Subiu para descobrir o que estava lá. Encontrou uma arca cheia de moedas na sala de um castelo. Queria trazer o tesouro com ele, mas apareceu um anão muito velho que disse que só o trazia depois de o ajudar. O António arrumou tudo, cozinhou, tratou dos animais e o anão deu-lhe o tesouro. Quando acabou de descer a escada, viu que estava na cama e que ao lado só tinha uma moeda. A mãe disse que ele estava todo despenteado e o António respondeu que andou a lavar, aspirar, arrumar e que fez tudo a dormir.

 

 

 A décima quinta história chama-se “Eu sou o maior”.

       A pontuação andava a ver qual deles era o mais importante: sem o ponto de interrogação não havia perguntas, sem o ponto final não havia final nas discussões, a vírgula servia para separar palavras, como por exemplo nomes. Discutiam sempre até que chegaram à conclusão que todos tinham o mesmo valor e que todos eram precisos. Se os sinais não existissem, as palavras andavam todas perdidas pelo meio das histórias.

 

 

João Pedro

publicado por turminhafabulosa às 19:29
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

Chocolata

Autor: Helga Bansch e Marisa Nunez

Ilustrador: Helga Bansch e Marisa Nunez

Editora: OQO

 

 

 

     A Chocolata estava a tomar banho na lagoa e o Teófilo disse-lhe que na cidade havia casa de banhos. Então a Chocolata decidiu ir à cidade.

     A Chocolata viu que toda a gente olhava para ela e decidiu ir comprar roupa. Depois ela comprou uns ténis numa sapataria.

     Estava com fome e foi comer a um restaurante vegetariano.

     Às cinco da tarde, chegou à casa de banhos. Passou a tarde a conversar dentro da banheira.

     Quando saiu do banho, comprou um livro sobre a selva africana para o Teófilo.

     Naquela noite a Chocolata dormiu num hotel três estrelas e sonhou com a selva e a lagoa.

     No dia seguinte Chocolata regressou à lagoa e, às cinco em ponto, Teófilo e as amigas receberam-na. Chocolata contou a viagem e falou sobre a cidade.

     Nessa tarde, Chocolata e as amigas tomaram banho, e à noite o Teófilo contou uma história sobre a selva africana e adormeceram a olhar para as estrelas.

 

 

Jorge

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publicado por turminhafabulosa às 19:24
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

Pimpona

Autor: Maria Carolina Pereira Rosa

Ilustrador: Patrícia Espírito Santo

Editora: Edições Nova Gaia

 

 

     Eu li o livro da Pimpona.

     A Pimpona era uma galinha bonita e boa poedeira mas as outras galinhas eram más para ela. Então, ela decidiu fazer como a Carochinha e enfeitou-se com rendas, fitas e laços de cores porque não queria ser branca.

     As galinhas começaram à gargalhada quando a viram assim. A dona da quinta, a senhora Balbina veio a correr aflita. A Pimpona é que não achou muita graça à risota e foi-se embora.

     Ela arranjou uma solução e foi-se pintar da cabeça às patas, com várias cores. No final da pintura ela sentiu-se bela.

     Mas o que aconteceu foi o contrário e todos troçaram dela. Ela ficou  triste e ia-se preparar para dormir no campo, quando o senhor Belmiro a confundiu com uma melancia, porque ela estava toda pintada de verde. Ela assustou-se e fugiu, e foi dormir para outro lado.

     No outro dia foi à arrecadação buscar mais tintas e pintou-se de cor de laranja. Voltaram a fazer troça dela e até lhe cantaram uma canção. Ficou a dormir no campo sem voltar à capoeira. Mas a dona Balbina confundiu-a com uma abóbora e mais uma vez assustada, fugiu e foi dormir para outro lado.

     Foi novamente à arrecadação buscar as últimas tintas e pintou-se de várias cores pensado que estava bela. Mais uma vez fizeram troça dela e a confundiram: desta vez, foi o filho da dona Balbina que pensou que ela era uma bola e deu-lhe um pontapé, indo parar muito longe da quinta.

     Todos os dias a dona Balbina procurava a Pimpona mas ela não aparecia e começou a pensar que ela tinha sido comida por uma raposa.

     Passado algum tempo a Pimpona voltou branca como as outras galinhas, mas vinha acompanhada por doze pintainhos. Todos ficaram felizes por ela voltar e já ninguém troçava dela. Até a ajudaram a tomar conta dos filhotes. Eles eram todos amarelos, menos um que era branco como a mãe e ficou com o nome de Pimpão.

     Vitória, vitória acabou-se a história!

 

 

Ana Catarina

publicado por turminhafabulosa às 18:08
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

Os Primos e a Fada Atarantada

Autor: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Ilustrador: Helena Simas

Editora: Caminho

 

 

      Esta é a história de dois primos, o Gonçalo e a Matilde, que saíram para dar um passeio de bicicleta num dia fresco e com algumas nuvens no céu.

     Quando andavam de bicicleta caiu uma gota de água na testa do Gonçalo. Ele chamou pela Matilde, mas ela não o ouviu, e só parou quando chegou à floresta, que era no fundo da quinta.            

     Quando eles chegaram à floresta, começou a chover muito e resolveram abrigar-se lá numa árvore. Essa árvore tinha um buraco que parecia uma gruta. Dentro dela tinha palha no chão que os aquecia. À Matilde cheirava-lhe a pinhões e então o Gonçalo resolveu procurá-los. Encontrou uma alavanca. Quando puxaram por ela, escorregaram por um túnel estreito que acabava num espaço quadrado, onde havia uma porta em cada parede e numa delas saía um fio de luz.

     Eles abriram essa porta e encontraram uma sala virada ao contrário com a mesa no tecto, livros a voar e também uma linda rapariga vestida de fada que tentava apanhar o seu gato que se chamava Sortudo e que lhe tinha tirado a varinha mágica.

     Ao ver os dois primos, a fada Atarantada perguntou-lhes quem eram e como foram lá foram parar, mas não esperou pela resposta e pediu logo ajuda para apanhar o gato. Só quando o gato se cansou, é que o problema ficou resolvido.

     A fada pediu-lhes ajuda para encontrar um feitiço que era da avó e que não sabia onde o tinha guardado. O feitiço era para transformar gatos em sapos, pois tinha muitos livros de feitiços e os feitiços não tinham título nem estavam completos. A fada perguntou se eles queriam ajudá-la a completar os feitiços, e eles disseram que sim. Ao tentar encontrar a palavra que faltava num desses feitiços, acertaram numa palavra que os levou para uma ilha no meio do rio.

     Já na ilha, ouviram uma voz que vinha do meio das ervas e ficaram surpreendidos, pois quem falava era uma coelha que não sabia dos seus filhotes, e eles conseguiam entender a fala dos animais.

     A Matilde e o Gonçalo ofereceram-se para ajudar a coelha e foram à procura dos filhotes, seguindo as patinhas que os coelhinhos deixavam no chão. Encontraram os sete coelhinhos  atrás de uma moita.

    Os primos, além de ajudarem a coelha, ajudaram também um cavalo a sair do meio do rio, pois nesta altura já estavam muito grandes, parecidos com um gigante, por causa das experiências dos feitiços da fada.

    Como estavam cansados queriam voltar para casa, mas tinham que encontrar a árvore oca. Com a magia da fada, eles encontraram-na rapidamente. Ao chegarem perto dela, viram um sapo, que era o Sortudo, e ficaram espantados.

     Para o Sortudo voltar a ser um gato, a Matilde e o Gonçalo ajudaram a resolver mais uma fórmula, pois faltava uma palavra. Ao encontrarem essa palavra e ao resolverem o problema,  voltaram para a quinta.

     Mas antes disso, a fada Atarantada tocou com a varinha nas bicicletas e deu-lhes poderes especiais, que permitiam que os primos entrassem na floresta mágica sempre que quisessem.

 

 

Inês Regina

publicado por turminhafabulosa às 17:57
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

Os Negócios do Macaco

Autor: António Mota

Ilustrador: Júlio Vanzeler

Editora: Gailivro

 

 

      Era uma vez um macaco muito vaidoso e alegre que gostava de fazer caretas ao espelho pensando que era outro macaco.

     Um dia foi passear e atrás dele estavam meninos a gozar com o seu rabo.

     Então, o macaco foi ao barbeiro cortar o rabo. Mas quando saiu de lá, os meninos continuaram a gozar com ele por ele não ter rabo.

     Então o macaco resolveu ir buscar o seu rabo.

     Mas quando chegou lá, o barbeiro já não tinha o rabo dele. Então o macaco roubou-lhe uma navalha.

     O macaco foi roubando sempre coisas e quando ia devolvê-las em troca do que era seu, eles já não as tinham e roubava-lhes outras coisas.

     Foi sempre assim até ficar com uma viola. Então subiu para a árvore mais alta de um jardim e tocou e cantou uma música sobre o que lhe tinha acontecido.

 

 

Marta Raquel

publicado por turminhafabulosa às 17:52
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

O Soldado João

Autor: Luísa Ducla Soares

Ilustrador: Assunção Melo

Editora: Civilização

 

  

     Era uma vez um rapaz que estava habituado a viver no campo, a semear e plantar couves e manjericos.

     Um dia foi chamado para ir para a guerra. Vestiu-se a rigor e pôs a mochila às costas e a espingarda ao ombro.

     O Soldado João era a vergonha dos batalhões, com uma flor ao peito, não acertava o passo, e assobiava ou cantava modinhas da sua aldeia.

     Todos os dias ralhavam com ele mas ele continuava a marchar desengonçado como se fosse à feira.

     Quando chegou a guerra, em vez de apontar a espingardar, foi cumprimentar o inimigo! Eles eram muitos e por isso demorou muito tempo.

     O general zangou-se e pô-lo a corneteiro. Mas mais uma vez, ele fez asneira: pegou na corneta e começou a tocar o fandango e pôs os tropas todos a dançar.

     O sargento zangado tirou-lhe a corneta e pô-lo a cozinheiro para não empatar mais a guerra.

     Mal chegou à cozinha preparou um café e foi dá-lo aos soldados, tirou-lhes os capacetes para servir de malga, deu café aos amigos e inimigos.

     Tiraram a panela ao Soldado João e enrolaram-no numa bandeira da cruz vermelha e foi para enfermeiro militar. Ele foi logo procurar os feridos e tratava deles todos, quer fossem amigos ou inimigos. Até tirou as botas a dois generais inimigos para lhe tratar dos calos.

     E o incrível aconteceu: os dois generais levantaram-se ao mesmo tempo e condecoraram o soldado João com duas medalhas de ouro. Os generais apertaram as mãos, acabaram com a guerra e partiram em paz.

     E o soldado João voltou para a sua aldeia onde sacha, rega e semeia couves e manjericos.

 

 

Marta Silva

publicado por turminhafabulosa às 17:45
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

O Nabo Gigante

Autor: Alexis Tolstoi

Ilustrador: Niamh Sharkey

Editora: Livros Horizonte

 

  

     Há muito tempo atrás um velho e uma velha viviam numa casa velha e torta. Eles tinham seis canários, cinco gansos, quatro galinhas, dois porcos e uma grande vaca castanha.

     Numa bela manhã, a velhinha decidiu que estava na altura de semear legumes. Então o velhinho e a velhinha foram para o jardim e semearam ervilhas, cenouras, batatas, feijões e nabos.

     Nessa noite choveu no jardim da casa do velhinho e da velhinha. A chuva ia ajudar as sementes a crescer e a produzir óptimos vegetais suculentos.

     A Primavera passou e o sol fez com que os legumes ficassem maduros. Eles colheram tudo. No fim da leira, só sobrava um nabo que era muito grande, de facto era gigante!

     Numa manhã de Setembro, o velhinho decidiu que estava na altura de colher aquele nabo.

     O velhinho puxou mas não conseguiu.

     O velhinho e a velhinha puxaram mas o nabo continuava sem se mexer.

     O velhinho, a velhinha e a grande vaca castanha puxaram mas o nabo continuava sem se mexer.

     O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha e os dois porcos barrigudos puxaram mas o nabo continuava a não se mexer.

     O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos e os três gatos pretos puxaram mas o nabo não se mexia.

     O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, os três gatos pretos e as quatro galinhas sarapintadas puxaram com mais força, mas o nabo não se mexeu.

     O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, os três gatos pretos, as quatro galinhas sarapintadas e os cinco gansos brancos puxaram, mas o nabo continuava a não se mexer.

     O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, os três gatos pretos, as quatro galinhas sarapintadas, os cinco gansos brancos e os seis canários amarelos puxaram, mas o nabo continuava sem se mexer.

     Até que a velhinha teve uma ideia e foi pôr queijo na ratoeira. Não tardou que o ratinho esfomeado deitasse a cabeça de fora do seu buraco e também foi ajudar a puxar.

     Então, o velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, as quatro galinhas sarapintadas, os cinco gansos brancos, os seis canários amarelos e o ratinho esfomeado puxaram com mais força e o nabo gigante saiu a voar! Os animais caíram todos uns por cima dos outros, o velhinho e a velhinha caíram no chão, e todos riam.

     Naquela noite o velhinho e a velhinha fizeram uma enorme panela de sopa de nabo. Todos comeram até fartar!       

 

 

João Filipe              

 

   

publicado por turminhafabulosa às 17:35
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

O Leão e o Canguru

Autor: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Ilustrador: Nuno Feijão

Editora: Caminho

 

 

    

     O Leão e o Canguru iam juntos para a praia.

     Mal chegou à praia, o Canguru saltou por cima dos toldos e zás… caiu dentro da água. 

     Enquanto o Canguru nadava o Leão tomava banhos de sol, e como era medroso só molhava os pés.

     Um dia o Canguru decidiu ficar na água até mais tarde.

     De repente o mar ficou bravo e o Canguru ficou aflito e não conseguia voltar para terra. Quando o Leão viu o seu amigo aflito, esqueceu-se do medo que tinha da água e atirou-se para o salvar. Mas como mal sabia nadar também ficou aflito.

     Naquela aflição uma voz líquida perguntou:”Querem que vos leve para a praia? “.

     Eles nem queriam acreditar mas quem falava era uma onda! Se eram as ondas que os estavam a arrastar, como é que aquela onda os poderia levar para a praia? Então a onda explicou que há ondas que puxam as pessoas para muito longe e outras que as empurram para a praia.

     A onda levou-os e até à areia. Eles nem queriam acreditar que estavam salvos.

     Esta história diz-nos que temos de ter cuidado com as ondas!   

 

 

Sara

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publicado por turminhafabulosa às 17:25
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

O Grilo Verde

Autor: António Mota

Ilustrador: Elsa Navarro

Editora: Gailivro

 

 

    

      Este livro só tem uma história.

      Quem escreveu o livro foi António Mota, as ilustrações foram feitas por Elsa Navarro e foi editado pela Gailivro.

 

      Um dia, na horta do tio Manuel Liró, apareceu um grilo muito espantoso: era verde e assobiava. Os outros grilos estranharam a cor e o assobio do colega e espalharam a notícia pela horta. O grilo não sabia fazer outra coisa senão assobiar pois tinha nascido assim.

      Os outros grilos achavam que por causa daquele grilo perderiam a sua reputação: serem pretos e cricrilar. Então resolveram prendê-lo num buraco fundo. Ele tentou fugir mas não conseguia.

      Mais tarde, apareceu o tio Manuel Liró na horta, onde costumava ler o jornal debaixo de uma oliveira. Depois de se sentar e ler as letras grandes, adormeceu e o grilo refugiou-se na roupa do tio Manuel Liró. O cricrilar dos outros grilos acordou o tio Manuel que os tentou matar com uma enxada.

      O grilo verde camuflou-se em cima de uma couve verde e não o encontraram. Enquanto dormia cresceram umas asas grandes, cor de fogo e começou a voar.

 

 

Manuel

 

 

 

 

     Certo dia, apareceu na horta do tio Manuel Liró um grilo espantoso. Era verde, tão verde como uma alface.

     Os outros grilos achavam-no esquisito e muito invulgar, porque não era preto e não sabia cricrilar.

     Nas tardes de sol, o tio Manuel Liró costumava ir sentar-se sob a sombra de uma árvore a ler o jornal e até adormecia.

     Mas desta vez não conseguiu adormecer porque os grilos estavam a fazer muito barulho, porque queriam prender o grilo verde. O tio Manuel que já estava irritado com tanto barulho, levantou-se, pegou numa enxada e tentou apanhar os grilos, mas não conseguiu.

      O grilo verde escapou e sem dar por isso nasceram-lhe duas asas cor de fogo. Foi cantar para cima de uma oliveira e o tio Manuel queria conhecê-lo, para o felicitar e mostrar aos seus amigos. Contudo, o grilo escapou e voou para o céu azul, assobiando aquela bela e estranha melodia.

 

 

Beatriz

publicado por turminhafabulosa às 17:23
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

Harry e o Balde de Dinossauros - Atchim! Estamos Doentes

Autor: Ian Whybrow

Ilustrador:

Editora: Civilização

 

 

     O Harry estava adoentado e a sua amiga Inês chamou-o para ir brincar mas a Rita não deixou.

     A Inês compreendeu e disse que era melhor o Harry ir para a cama. Mesmo assim o Harry quis descer. Ele pegou no balde dos dinossauros e desceu as escadas.

     A Rita chamou-o e mandou-o para a cama comer a sopa para ficar melhor. Os dinossauros despediram-se para irem brincar para a Dinolândia mas o Harry também foi.

     Desataram a brincar, mas quando o Harry espirrava deitava tudo abaixo! De seguida os dinossauros também ficaram doentes, embora o Azul achasse que estava doente mas na realidade não estava.

     De noite o Harry e a Rosa trataram dos outros dinossauros. Mas entretanto, a Rosa também ficou doente!

     Só há uma coisa capaz de curar todos, que era a canja de galinha da Rita.

     Todos comeram a canja e deixaram de estar doentes. 

 

 

André

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publicado por turminhafabulosa às 17:16
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

A Princesa da Chuva

Autor: Luísa Ducla Soares

Ilustrador: Fátima Afonso

Editora: Civilização

 

 

 

     Era uma vez uma princesa que se chamava Princelinda .

     Quando ela nasceu, a Rainha Regina queria fadar à força a sua filha por três fadas. Então pôs um anúncio em todos os jornais do reino.

     Apareceram três fadas: uma pediu para pagamento o coche de ouro puxado por dez cavalos, a outra pediu as jóias da Rainha e a outra pediu o dinheiro dos cofres do Estado. Os Reis deram-lhe tudo o que pediram.

     Então as fadas fadaram a Princesa: a primeira fada fez com que a Princesa fosse boa, a segunda fez com que fosse bela e a terceira, quando tinha a varinha pousada na testa da Princesa, ouviu um barulho e era a Princesa a fazer chichi. Então a fada fez com que a Princesa se chamasse a Princesa da Chuva e por onde ela passava, chovia.

     Quanto mais a Princesa crescia mais água havia no Reino. Então como havia muita confusão por causa da água, a Princesa resolveu sair do Reino.

     Entretanto, começou um fogo no Palácio dos pais. Então a Princesa regressou para apagar o fogo com a sua chuva. Para agradecer à Princesa fizeram-lhe uma estátua e uma festa.

     No final da festa a Princesa Princelinda despediu-se e foi de viagem.

 

 

Maria Ângela

publicado por turminhafabulosa às 17:09
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

A Mariana Aprende Palavras Feias

Autor: Christian Lambblin

Ilustrador: Régis Faller

Editora: Lisboa Editora

 

 

   O texto fala de uma menina chamada Mariana que andava de bicicleta quando lhe apareceu o Nuno. O Nuno queria que a Mariana lhe desse a bicicleta, mas ela não lha deu. Então o Nuno começou a dizer palavras feias.

   Na rua, a Mariana ouviu também um senhor a dizer um palavrão.

   De tarde, quando a Mariana chegou à escola foi ter com o Nuno e ele começou a dizer palavras feias.

   Já na sala de aula, a professora perguntou o que comeram ao almoço e a Mariana respondeu que comeu frango e uma banana. O Nuno riu-se e pôs os outros meninos a rir também. A Mariana ficou zangada e disse um palavrão. A professora ficou zangada com a Mariana. Na entrada da escola, o pai perguntou-lhe porque é que a professora não estava nada satisfeita com ela. Mas Mariana não disse o que foi. 

   Naquela tarde, a Mariana ficou em casa a brincar com o irmão e disse-lhe o palavrão. O irmão disse-lhe que isso é muito feio. 

   Ao jantar, o irmão disse o palavrão aos pais e a Mariana ficou muito triste.    

 

 

Emanuel     

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publicado por turminhafabulosa às 17:02
Segunda-feira, 03 / 01 / 11

A Fala das Coisas

Autor: José Jorge Letria

Ilustrador: Mimi

Editora: Ambar

 

 

        Nas férias de Natal o livro que eu li foi “ A fala das coisas” , gostei muito desse livro, pois fala de vários objectos e utensílios entre eles a mesa, a porta, o livro, o autocarro etc.

       Cada utensílio e objecto fala por si. Eu gostei imenso da parte em que a porta diz que está sempre pronta para receber aquele que se atrasa. Também gostei de saber que a única coisa que o autocarro sabe dizer é “fazem o favor de entrar”.

       Este livro fez-me aprender que cada objecto tem o seu lema e serve para alguma coisa em particular.

       Eu gostei muito deste livro!

 

 

Madalena

 

 

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publicado por turminhafabulosa às 17:00
Nós somos os alunos do quarto ano da professora Sandra. Neste blogue podem espreitar o que fizemos nos últimos anos e esperar muitas surpresas neste 4º ano!! :)

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