Na ficha de avaliação de Língua Portuguesa deste mês de Janeiro, o desafio era imaginar que eram um boneco de neve.
A imaginação ganhou asas e nasceram textos muito originais com bonequinhos de neve muito engraçados!
Aqui ficam alguns textos com o título sugerido:
Se eu fosse um boneco de neve
Olá! Eu sou um boneco de neve e chamo-me Sebastião.
As minhas amigas crianças fizeram-me com a neve.
Eu vivo na neve porque se estiver Primavera, Verão ou Outono eu derreto.
Eu sou feito de três bolas grandes de neve. Uso dois botões a fazer de olhos, uma cenoura a fazer de nariz, várias pedras a fazer de boca, um chapéu, um cachecol e paus a fazer de mãos.
Nos meus dias eu brinco com as crianças ao anoitecer porque de dia elas vão para a escola.
Tenho oito anos e gostava muito de ir com as crianças para a escola para elas brincarem comigo no recreio, mas os meus pais não me deixam.
Quando chegar a Primavera eu vou derreter e morrer. Mas quando vier outra vez o Inverno eu voltarei a aparecer.
Inês Regina
Eu nasci em Espanha. Eu chamo-me Branquinha. Eu vivo no Pólo Norte. Eu sou feita de neve. Eu uso na cabeça uma cartola, para os olhos pedras, para o nariz uma cenoura, para a boca pedacinhos de cenoura, no tronco um cachecol e botões.
Eu passo o dia cá fora porque se eu ficar dentro de casa derreto.
Eu vou derreter porque vêm aí os primeiros raios de sol.
Ana Catarina
Se eu fosse um boneco de neve chamava-me Inês, Catarina ou Mariana.
Gostava muito de brincar com o meu irmão Ricardo e a minha prima Catarina.
Eu vivia ao pé de uma casa onde viviam as duas crianças que me construíram. Eu passava os dias a brincar com elas, com o meu irmão e com a minha prima.
Mas às vezes não podia brincar com as duas crianças porque elas iam para a escola.
Quando chegar a Primavera, a neve começará a derreter. Nós, os bonecos de neve, começamos a ficar cada vez mais pequenos sem sabermos porquê!
Beatriz
Se eu fosse um boneco de neve chamava-me Carolina. Era feito com muitas coisas: botões para os olhos, cenoura para o nariz, salsichas para a boca. Também usava uma cartola e um cachecol.
Eu vivia numa casa de neve e lá dentro era tudo cheio de neve.
Eu nasci numa barriga de uma mãe que era de neve e se chamava Mãe Boneca de Neve.
Passo os meus dias sempre em casa a beber chocolate quente e torradas com mel.
Quando chegar a Primavera eu vou derreter e nunca mais ninguém me vai ver.
Catarina Duarte
Se eu fosse um boneco de neve chamava-me Jonas. Eu não podia ir para a escola aprender.
Eu ia usar um cachecol e uma cartola. Os meus olhos iam ser pedras ou botões, a boca ia ser uma banana, o nariz podia ser uma cenoura ou uma batata e os braços e as mãos iam ser feitas de paus.
Quando eu derreter o meu dono vai ficar muito triste e ficar a pensar se poderá fazer outro. Se vier muita neve, eu vou ficar quase enterrado e o meu dono vai fazer outro boneco de neve e chamar-lhe Nemo.
Emanuel
Se eu fosse um boneco de neve ia ser construído por umas crianças muito amigas chamadas Ariana e João.
Elas puseram-me três bolas: uma grande que ficava por baixo, outra média por cima e quase que se esqueciam de pôr a terceira bola para fazer a minha cabeça. Vestiram-me um sobretudo, uma cartola, luvas, cachecol e galochas. Também me puseram vegetais: cenoura para fazer o nariz, duas cerejas para fazer os olhos, uma banana para fazer a boca e quatro paus para fazer os braços e as pernas.
Uma noite, eu fique com vida no meio da escuridão.
No dia seguinte, a Ariana e o João vieram brincar comigo só que eu já não estava lá porque tinha ido arranjar uma namorada. Encontrei uma boneca de neve com vida que se chamava Ana. Ela era tão bonita que eu me apaixonei. Ficámos namorados e vivemos felizes para sempre.
Fabiana
Se eu fosse um boneco de neve tinha uma cenoura no nariz. Eu ia ter três bolas de neve: a primeira é a mais larga e maior, depois tinha a média por cima da grande e tinha depois a pequena que era a cabeça.
Na cabeça eu ia ter uma cartola e dois botões para serem os olhos. Eu ia ter uma boca que era uma banana e um cachecol.
Eu ia-me chamar Oliver. Podia passar os meus dias com as crianças que não tinham aulas.
Eu sabia que ia derreter na Primavera mas eu também ia aproveitar o meu tempo livre e até podia ter um carro feito de gelo com GPS.
Eu também podia ter uma casa mas eu ia andar sempre a viajar para sítios frios com a minha família. Eu tinha de ter muito dinheiro para pagar a viagem.
Quando chegasse a Primavera eu não ia ter mais família e não ia viajar porque íamos derreter todos.
Guilherme
Se eu fosse um boneco de neve não conseguia subir as escadas porque não tinha pernas. Então, não podia brincar com as crianças da escola.
O meu nome seria Branquinho porque os bonecos de neve são branquinhos. Eu vivo na neve e estou sempre sozinho.
Eu tenho que usar um cachecol, botões, uma cenoura, azeitonas e uma cartola.
Eu fui feito de neve por uns meninos e passo os meus dias no frio.
Quando chegar a Primavera, o Sol vem com o calor e eu vou derreter.
Jorge David
Se eu fosse um boneco de neve ia ter vida e ia ter uma família.
Eu chamava-me Bolinhas e era feito de neve. Tinha três bolinhas de neve.
Eu fui feito por uns meninos. Os meus olhos eram feitos com azeitonas, o meu nariz com uma cenoura e a boca com muitos tomates. Também me puseram roupa: umas calças vermelhas, uma camisola amarela, umas sapatilhas da adidas, um boné vermelho a dizer adidas com letras amarelas e também tinha uns óculos.
Ia ter um carro de sete lugares para ir para Castelo de Paiva. Também tinha uma casa.
Quando chegasse a Primavera e o Verão eu não ia morrer porque tinha vida. Ia ficar muito contente e viver feliz para sempre.
Maria Ângela
Se eu fosse um boneco de neve nascia da neve. Davam-me o nome de Lili. Vivia numa terra.
Era feita de neve. A minha boca era de fitas, o nariz era de cenoura, os olhos eram botões e usava uma cartola.
Passava os meus dias a brincar na neve com meninos e com animais: gatas, pássaros, borboletas, cães e gaivotas.
Quando chegasse a Primavera, eu ia derreter porque o Sol começa a aparecer e fica muito quente, e eu acabava por morrer.
É por isso que eu não gostava de ser um boneco de neve!
Maria Inês
Quase a anoitecer, duas meninas fizeram-me. Uma pôs-me um laço e a outra um cachecol às flores. Elas chamaram-me Florzinha.
Um dia eu escorreguei e caí. Essas meninas procuraram-me por todo o lado mas não me encontraram.
Lá em baixo, vivia uma fada. Ao início, eu pensei que era uma bruxa mas depois ela disse-me o que era.
Ela fez-me muitas perguntas mas eu não tinha nada na cara para falar. Então a fada pôs-me uns olhos de pedras verdes que alguns encontram no mar, para o nariz pôs-me uma linda concha às cores e para a boca pôs-me cinco diamantes que brilham muito.
Depois, deu-me vida! O que eu tinha a fazer de nariz, de olhos e de boca transformaram-se. Essa mesma fada, para além de me pôr com vida, transformou-me numa menina. Eu disse-lhe obrigada e ela ofereceu-me uma cama onde eu podia dormir. Também me perguntou se eu queria viver com ela. Eu respondi-lhe que sim mas que queria ir sempre brincar com as minhas amigas.
Ela foi como uma mãe e deu-me tudo o que eu precisava.
Marta Raquel
Eu nasci numa aldeia pequenina.
O meu pai e a minha mãe deram-me o nome de Miguel.
Eu era feito de neve e vivia no meio da aldeia.
O meu pai comprou-me uma cartola e a minha mãe comprou-me um cachecol.
Passava os meus dias a brincar com os meus amigos Francisco e Daniel.
Depois chegou a Primavera e eu comecei a sentir-me com calor. Estava a derreter.
Depois do Verão e do Outono apareci outra vez. Os meus amigos Francisco e Daniel também apareceram e eu fiquei feliz!
Pedro
Eu ficava branco como é a neve.
Eu gostaria de brincar com as crianças. Era triste ser boneco de neve porque é divertido ir para a Escola.
O meu corpo era feito com duas bolas: uma grossa e outra pequena. Eu queria ter botões nos olhos, pedras na boca e no nariz e uma cartola.
Não tinha pernas para andar nem correr nem saltar. À noite ficava sempre sozinho e não podia dormir. Não podia casar e ficava sempre pequenino. Não comia nadinha, mesmo nada.
Era feio chegar a Primavera e derreter. Ia morrer depressa e não ia para Jesus. Morria e não podia ressuscitar.
Não poderia trabalhar. Também não poderia fazer desporto nem jogar hóquei-patins.
Tomás