Como continuamos a trabalhar o concelho, nas últimas semanas os alunos quiseram saber mais sobre o passado de Castelo de Paiva. Para tal, organizaram-se em pares e pesquisaram sobre um monumento à sua escolha.
Aqui ficam os belos trabalhos após a sua apresentação à turma.
O Foral
Ana Catarina e Catarina Duarte
A Quinta da Boavista e a Fonte
A casa e a quinta da Boavista bem como a Fonte existente nos jardins da Quinta da Boavista, foram classificados como Imóveis de Interesse Público pelo Decreto nº129/77, de 29 de Setembro.
Localizada à entrada da Vila de Castelo de Paiva, na freguesia de Sobrado, concelho de Castelo de Paiva e distrito de Aveiro.
Dotada de jardins românticos ponteados de frondosas sebes de buxo e de tanque monumental, um fontanário maneirista profusamente decorado com mascarões com saídas de agua formada por duas taças unidas por colonas lavradas com motivos de folha de acanto e cabeças aladas, proveniente do convento de Pombeiro de Ribavizelam. A Quinta alberga ainda cavalariças, garagens e área de arrumações, além do corpo central, correspondente à residência.
A fonte foi trazida do Mosteiro de Pombeiro, em Felgueiras. Após a sua extinção foi o belo fontanário muito disputado, cabendo ao Conde de Castelo de Paiva a sua aquisição. O seu transporte fez-se em nove carros de bois no mês de Maio de 1896. Foi construída no de 1702. O chafariz conta de altura 11 metros e a primeira taça, que está acima da linha do solo 4 metros, apresenta de diâmetro 3,10 metros e de espessura 0,60 metros.
Pedro e Tomás
Marmorial de Sobrado – Memorial da Boavista
Tipologia: Monumento Funerário de estilo românico
Classificação: Monumento Nacional pelo Decreto N.º 37728 de 5 de Janeiro de 1950
Localização: Lugar da Meia-Laranja, freguesia de Sobrado, concelho de Castelo de Paiva, distrito de Aveiro. O Marmoiral de Sobrado, classificado como Monumento Nacional desde 1950, integra o percurso turístico-cultural da Rota do Românico do Vale do Sousa.
Embora seja complexa a datação deste monumento, uma vez que a sua estrutura tem uma expressão diversa dos outros memoriais não permitindo comparações tipológicas, o Marmorial de Sobrado tem sido datado de meados do século XIII.
Trata-se de um exemplar de arquitetura funerária, um monumento funerário-comemorativo românico, inscrevendo-se numa tipologia de transição entre a sepultura rasa estilo funerário e os monumentos comemorativos. Está relacionado com o translado do corpo de D. Mafalda, filha de D. Sancho I e neta de D. Afonso Henriques, falecida no regresso de uma veneração à imagem de Nossa Senhora da Silva, na Sé do Porto, de quem era devota.
A morte terá ocorrido em Rio Tinto, a 1 de Maio de 1257. A viagem de translado do seu corpo terminou no Mosteiro de Arouca, onde foi sepultada.
Em todo o território nacional sobram apenas seis exemplares deste tipo de monumento funerário que, segundo alguns especialistas, será um exclusivo de Portugal.
A sua função, apesar de não estar totalmente esclarecida, prende-se com a colocação de túmulos, a evocação da memória de falecidos ou a passagem de cortejos fúnebres.
Uma segunda lenda conta uma história de amor que justifica o monumento funerário. Há muitos anos vivia naquelas paragens D. Martim que, ainda muito jovem, se enamorou de Maria Teresa Taveira, conhecida como Maria, a Boa. Esta vivia com seu pai, D. Gil, em Castelo ou Torre, nos montes de Vegide. Antes do casamento com a sua filha, D. Gil quis que D. Martim fosse à guerra. Destemido e aventureiro, D. Martim aceitou o desafio e armou-se cavaleiro antes de partir para Lisboa. D. Martim integrou uma cruzada liderada por D. Sancho I, organizada para conquistar Silves, acabando cativo dos mouros. Após o falecimento de seu pai, D. Maria começa a ser perseguida por D. Fafes, um cruel e rico homem, Senhor da Raiva. Entretanto, o capelão de Paços de Godim consegue a libertação de D. Martim, que se apressa a regressar, coincidindo com o dia em que D. Fafes decide tomar pela força a bela D. Maria. Os dois rivais encontram-se junto aos Portais da Boavista, envolvendo-se num duro combate, do qual saiu vitorioso D. Martim. Em memória desse feito, D. Martim mandou erguer no local a sepultura ou o “memória” de D. Fafes.
D. Martim e D. Maria casaram e tiveram um filho: Santo António.
Guilherme e João Filipe
A estátua do 1º Conde de Castelo de Paiva
Marta Silva e Marta Raquel
Pia dos Mouros
A Pia dos Mouros fica a pouco mais de 2 quilómetros do centro da vila de Castelo de Paiva. São túmulos Hispano-Romanos localizados no lugar de Curvite, em Sobrado. É um monumento que não está devidamente catalogado e tratado para o turismo, dada a inexistência de placas de sinalização estática que o indiquem.
O acesso é feito por um trilho de mata e já está cercado por uma construção recente.
O sítio do Penedo de Vegide, ou “Pia dos Mouros” como é mais conhecida na região, é constituída por duas sepulturas escavadas na pedra, destacando-se na paisagem, junto a caminhos antigos. As sepulturas são de diferentes dimensões, apresentando uma zona de apoio para a cabeça dos defuntos escavada no granito, bem como sulcos transversais.
Ana Matilde e Madalena
Quinta da Serrada
A Quinta da Serrada situa-se na freguesia de Fornos.
Antigamente a quinta chamava-se Paços de Gondim.
Foi construída para ser a casa da família Bulhões, que tinha um brasão de família, o qual ainda se pode ver por cima do portão.
Depois de casar com D. Maria Taveira tiveram um filho, Santo António, que se acredita que nasceu naquela mesma casa.
Inês Regina e Maria Inês
O Pelourinho da Raiva
Emanuel e Manuel
Solar da Fisga
O Solar da Fisga situa-se no concelho de Castelo de Paiva, freguesia de Bairros, lugar da Quinta da Fisga.
A Quinta da Fisga foi construída em 1683, a mando de Manuel Gouveia de Carvalho.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 129 de 29 de setembro de 1977.
A casa apresenta-se relativamente isolada, num enquadramento rural, a meia encosta e cercada por um muro, com uma entrada monumental em grande destaque.
Em 1775, construíram-se os elegantes fontanários. Em 1781, acabou-se o monumental portal da entrada. Em 1778, terminou a construção da capela. Em 1928, foi reconstruída toda a parte esquerda do solar até ao torreão central, tendo-se-lhe acrescentado os merlões que agora apresenta.
Trata-se duma construção civil, em forma de solar de planta retangular e alçada baixo, sem ornamentos especiais, mas onde ainda existe uma forte presença a casa Torre. Antes do século XVIII, foi construída a parte residencial, a qual foi posteriormente ornamentada e enriquecida, com os fontanários rococós, a capela e o corpo esquerdo do solar. Apresenta algumas estátuas de escultura popular, prováveis cópias de figuras barrocas da região. É uma casa torre um pouco distinta das mais habituais, por ter a torre ao centro e outras torres nas pontas.
A capela estava primitivamente do lado direito, de onde foi deslocada para o local onde agora está.
João Pedro e Maria Ângela
Edifício da Cadeia de Castelo de Paiva
Nós fizemos o trabalho sobre o Edifício da Cadeia de Castelo de Paiva.
Este edifício situa-se no centro de Sobrado. É uma casa com planta retangular e dois pisos mandada construir pela Casa de Bragança (Nobreza). Aqui estiveram instalados, até ao início do século XX, os Paços do concelho, o Tribunal e a administração do Município.
Mais tarde teve outras funções como da cadeia da comarca, no primeiro piso, em cujas janelas se mantêm grades de ferro. Na fachada sul, são visíveis duas escadas laterais que se unem num único patamar de acesso ao segundo piso, com porta de entrada encimada pelas armas da Casa de Bragança.
A Casa de Bragança, em princípios do Século XVII, mandou construir um outro edifício destinado ao funcionamento da Câmara Municipal, situado no centro da vila de Sobrado. Neste prédio, as partições camarárias dispersavam-se pelo primeiro andar, com acesso por uma escadaria, destacando-se no topo o brasão do Duques de Bragança.
Atualmente funciona como Posto de Turismo entre outras funções.
Fabiana e Sara
Capela de Escamarão
(Nota: apesar de Escamarão pertencer ao concelho de Cinfães, a sua história está muito relacionada com o nosso concelho)
A capela de Escamarão situa-se na freguesia de Escamarão.
A data da construção da capela de Escamarão é do século XII.
A razão da construção da capela foi para as pessoas irem lá rezar.
Existe uma lenda chamada «o túmulo sempre em pé» que apresentamos nas lendas de Castelo de Paiva.
A capela de Escamarão tem um estilo românico ou gótico.
Ana Isabel e Beatriz
Antiga Fábrica da Manteiga
Jorge David e Ruben