Quando eu era pequena
Quando eu era pequena, os meu pais contam que um dia enquanto a minha mãe limpava a casa, eu fiquei a brincar na cozinha e abri as portas todas do móveis, tirei todas as panelas cá para fora, assim como tudo o que ela tinha na despensa: arroz, massa, sal, açúcar, etc, despejando tudo dentro das panelas. A cozinha da minha mãe ficou uma bagunça.
Quando a minha mãe chegou, apeteceu-lhe gritar mas acabou por achar tudo muito engraçado e chamou o meu pai para ver o espetáculo!
Catarina Duarte
A Ana ajuda a mãe em casa
Quando eu era pequenina, já gostava de ajudar a minha mãe. Pensava que já conseguia fazer tudo igual à minha mãe.
Um dia quis ajudar a lavar a loiça, mas não chegava ao lava-loiça e a minha mãe teve que me pôr uma cadeira. Estava eu muito contente a fazer o meu trabalho, quando aconteceu uma coisa muito chata. Estava eu a lavar uma chávena quando ela escorregou da minha mão e pumba: a chávena caiu ao chão e partiu-se!
A minha mãe veio a correr e eu fiquei muito assustada porque pensei que ela ia ficar zangada comigo. Depois do susto e de ela ver que eu estava bem, acabamos a rir à gargalhada, pois ela confessou-me que isso também lhe aconteceu muitas vezes e que também já partiu muita loiça!
Ana Isabel
Gosto de champanhe
Os meus pais contam que, quando eu tinha três anos e numa passagem de ano, quando todos nos divertíamos, sem darem conta, eu peguei num copo de champanhe que era da minha Mãe e bebi-a toda. Gostei muito e disse:
- Mãe, quero mais porque é muito docinho…
Os meus pais ficaram preocupados pois eu só tinha três anos.
Passado meia hora eu já dormia…
Maria Ângela
A minha banda de música
Os meus Pais contam que desde pequenino sempre gostei de música. Qualquer instrumento servia para eu tocar.
Um dia decidi que podia fazer uma banda. Eu tocava bombo, o meu pai e o meu avô tocavam guitarra. Qualquer pessoa que chegasse, eu convidava para tocar.
Fui crescendo e sempre a gostar de novos instrumentos.
Já mais crescido e fui de férias com os meus pais para Mira. Estava à beira da praia um grupo de Indianos a tocar e eu chateei tanto os meus pais que eles tiveram de me comprar uma flauta ao grupo dos Indianos.
Hoje, ainda gosto de música e o último instrumento que pedi ao meu pai foi um cavaquinho. Quando o meu pai vai tocar para alguma festa eu vou com ele.
João Pedro
Quando eu era pequenina
Quando eu era pequenina, era uma menina bem comportada, sossegada, tímida mas muito bonita.
Adorava jogar jogos (legos, puzzle), fazer desenhos, ver filmes do Noddy e da Barbie, gostava de ver e que me contassem histórias. Todos os dias ou meu pai ou minha mãe me contavam histórias para eu dormir.
Apesar de ser bem comportada, às vezes também fazia algumas asneiras, como as outras crianças. Um dia, numa sexta-feira santa, resolvi riscar os sofás amarelos de minha casa, a televisão, o chão, a porta, o móvel da sala e a parede com uma caneta de acetato vermelha.
A minha mãe quando viu, deu-me uma grande palmada que eu nunca mais voltei a fazer o mesmo.
Nesse dia a minha mãe teve de limpar tudo, mas nos sofás e na parede não saiu. Na parede o meu pai teve de pintar, nos sofás a minha foi comprar uma manta para os cobrir.
Eu aprendi a lição. Esta foi a minha pior asneira!
Inês Regina
Quando eu fugi
Quando eu era pequena, diz a minha mãe que eu tinha um ano e que já sabia andar muito bem.
Por essa altura, os meus pais, que são professores, ficaram colocados na Escola Secundária de Aljustrel que fica perto de Beja, no Alentejo. Ora, como é um sitio muito longe da minha casa em Souselo vínhamos cá poucas vezes, só de longe a longe. Mas de vez em quando cá vínhamos e numa dessas viagens a minha mãe parou na Mealhada para fazer umas pequenas compras no Modelo. Ora foi aí onde tudo aconteceu: enquanto a minha mãe pagava as compras e o meu pai via uma montra numa loja dentro do Modelo eu fugi para dentro do supermercado e quando o meu pai olhou eu já estava muito longe. Por pouco ninguém sabia onde eu estava o que seria uma grande preocupação. Mas no final correu tudo bem e voltei para Souselo com os meus pais.
Beatriz
A história sobre mim
A minha mãe contou que quando era pequenino, gostava muito de comer!
Quando eu andava na pré, na hora das refeições eu tinha de ser o primeiro a comer. Depois as auxiliares viravam a minha cadeira de modo a que eu não visse os meus amigos a comer, se não eu começava a chorar porque queria mais e não parava de dizer: papa.
Guilherme
A minha primeira vez no rio
Quando fui ao rio pela primeira vez fiquei muito admirado porque nunca tinha visto tanta água para poder brincar.
A minha mãe pôs-me as braçadeiras para eu poder nadar e eu fui todo contente por poder chapinhar. O meu pai agarrou-me e disse-me para eu bater com os pés na água e fiz muitas bolhinhas. Depois fui almoçar e que bem me soube, mas depois eu queria ir outra vez para a água mas a minha mãe não deixou porque tinha de fazer a digestão durante três horas. Depois, à tarde fui outra vez para a água e brinquei muito.
Foi um dia inesquecível!
Pedro
Quando eu era pequena
Os meus pais contam-me que a nossa tradição no Natal é colocar todos os presentes debaixo da árvore de Natal. Eles são abertos depois da meia noite, ou seja, depois da chegada do Pai Natal. Tradição essa que ainda se mantém.
Eu gosto desta tradição porque, eu abro os presentes e fica tudo cheio de papel e de presentes à minha volta.
Isto já se faz desde que eu nasci.
Espero que gostem da nossa forma de celebrar o Natal.
Ana Catarina